"Durante este final de semana, ouvimos Nasrallah se gabar de seus planos de ataque", declarou no início do conselho de ministros.
"Sejamos claros: se o Hezbollah ousar cometer o erro de atacar Israel, vamos impor um golpe militar devastador", disse o primeiro-ministro.
O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou na sexta-feira que Israel não "se safaria" no caso de um conflito entre o Irã e os Estados Unidos.
"Quem disse que Israel se safaria se houvesse uma guerra contra o Irã?", lançou Nasrallah em uma longa entrevista na sexta-feira à noite ao canal de televisão do Hezbollah, Al Manar.
"O primeiro a bombardear Israel será o Irã", acrescentou, assegurando que "o Irã tem a capacidade de bombardear Israel com força e ferocidade".
Netanyahu afirmou na semana passada que os caças israelenses F-35 "podem chegar a qualquer lugar do Oriente Médio, incluindo o Irã".
O Hezbollah é considerado pelos Estados Unidos como uma organização terrorista e é a única facção que não se desarmou após a guerra civil libanesa de 1975-1990.
Mas também tem um importante papel político, pois conquistou 13 cadeiras no parlamento no ano passado e três cadeiras no atual governo.