"Estamos determinados a prosseguir nosso combate contra os terroristas e os narcotraficantes", afirmou durante um debate sobre as ameaças à paz internacional e os vínculos entre terrorismo e crime organizado.
Para isso, acrescentou, "a comunidade internacional deve ajudar o Irã, sem condicionamentos, discriminação nem politização".
"As sanções unilaterais têm consequências nefastas sobre nossos esforços para combater o terrorismo e o crime organizado", advertiu o diplomata.
"Os países que impõem sanções ilegais desse tipo devem saber que sua política enfraquece seriamente a eficácia dos esforços da luta antidrogas", insistiu.
O Irã anunciou que não respeitará vários dos compromissos assumidos no marco do acordo nuclear internacional de 2015, podendo voltar a ser alvo de sanções internacionais.
Os Estados Unidos, que se retiraram no ano passado do acordo nuclear, está multiplicando medidas econômicas unilaterais de retorsão contra Teerã.
"Somos conscientes da grave ameaça que representam os grupos terroristas em nossa região", afirmou Majid Takht Ravanchi, acrescentando que seu país está ajudando a Síria e o Iraque "a pedido deles em sua luta contra os grupos terroristas mais perigosos".
O Ocidente acusa frequentemente o Irã de desestabilizar a região do Oriente Médio e apoiar grupos armados, como no Líbano, ou os rebeldes, como os huthis no Iêmen.