A ave, chamada de Maurice, não compareceu à audiência realizada na corte de Rochefort (sudoeste), nem seus denuciantes, um casal de aposentados que possui uma residência de veraneio vizinha ao local onde o galo vive, na ilha de Oléron.
Por conta da ação, Maurice foi transformado em símbolo da "resistência" rural francesa e mereceu até foto na primeira página do New York Times.
Seu canto ao amanhecer incomoda os proprietários da casa na localidade de Saint-Pierre de Oléron.
Para o advogado Vincent Huberdeau, que representa os demandantes, não é um julgamento "cidade contra o campo. É um problema de perturbação sonora. O galo, o cão, a buzina, a música... se trata de um dossiê sobre o barulho".
Mas cerca de 155 mil pessoas assinaram petições nos últimos meses em apoio a Maurice. Bruno Dionis du Séjour, prefeito da pequena cidade de Gajac (sudoeste), defende que os ruídos do campo sejam classificados como "patrimônio nacional" francês.