Vários jornais afirmam que Osborne seria a melhor opção para obter apoio entre as autoridades britânicas, americanas e chinesas.
Christine Lagarde, ex-ministra das Finanças da França, foi escolhida para presidir o Banco Central Europeu, substituindo Mario Draghi.
O ex-ministro (2010-2016) do governo conservador de David Cameron deverá primeiro obter o apoio do próximo inquilino de Downing Street, uma posição que é disputada pelos conservadores Boris Johnson e Jeremy Hunt.
Segundo o jornal conservador Daily Telegraph, Osborne, um opositor do Brexit, teria estabelecido relações cordiais com as equipes de ambos os candidatos. Desde 2017, o ex-ministro é editor-chefe do jornal londrino Evening Standard, que recentemente se manifestou a favor de Johnson.
Osborne espera obter apoios na China, depois que seu mandato no comando financeiro coincidiu com uma aproximação nas relações sino-britânicas. Ele também espera obter respaldo nos Estados Unidos, onde teria inúmeros amigos entre os republicanos, de acordo com o Financial Times.
Segundo o jornal, o ex-ministro acredita que o período atual favorece "um comunicador e articulador político habilidoso e não um tecnocrata".
A imprensa britânica também menciona o presidente do Banco da Inglaterra, o britânico-canadense Mark Carney, como a personalidade local para suceder Lagarde.
Enquanto isso, Draghi é visto como um forte candidato a presidir o FMI, uma entidade que sempre escolheu um europeu para o seu comando desde sua fundação após a Segunda Guerra Mundial.