Cerca de 200 pessoas se encontram na passagem fronteiriça de Chacalluta, na cidade chilena de Arica, fronteira com o Peru, enquanto outros 190 estão na de Colchane, no limte com a Bolívia.
Além disso, na cidade peruana de Tacna há 400 pessoas junto ao consulado chileno, tentando obter seu visto.
Os venezuelanos estão retidos há uma semana, quando o Chile, seguindo os passos do Peru, também começou a exigir um visto de turista para entrar no país. A maioria desses venezuelanos não tem passaporte, o que os impede de entrar no Chile.
"A situação é muito grave, as pessoas estão em condições muito precárias em termos de natureza humanitária, sem água nem comida e acesso a sanitários", disse o diretor do Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH) do Chile, Consuelo Contreras.