"Até o final da semana passada, todas as pessoas que estão nas listas na França e na Alemanha foram contactadas", afirmou a Bayer, em sua conta no Twitter.
"No total, trata-se de 600 pessoas", acrescentou.
A Monsanto criou listas de políticos, cientistas e jornalistas que classificavam em função de sua opinião sobre os pesticidas e os organismos transgênicos, assim como em função de sua suposta facilidade de serem influenciados.
Também houve listas desse tipo na Itália, na Holanda, na Polônia, na Espanha e no Reino Unido, assim como com membros das instituições europeias.
A Justiça francesa abriu uma investigação por suspeitas de "coleta de dados pessoais por meios fraudulentos, desleais, ou ilícitos".
As listas são de 2016, antes de a Bayer comprar a Monsanto. Essa operação foi concluída no ano passado, por 63 bilhões de dólares.
Desde essa operação, a Bayer enfrenta ainda vários processos judiciais nos Estados Unidos pelo Roundup, um pesticida à base de glifosato, acusado de provocar câncer.