Bachelet também vai se encontrar com "vítimas de abusos e de violações dos0 direitos humanos, e com seus familiares", informou o Comissariado em um comunicado.
Caracas convidou Bachelet há meses, mas sua agência alegou que a visita não poderia acontecer sem determinadas garantias. A ONU não detalhou quais condições seriam necessárias.
"Terá também reuniões com um certo número de ministros e de funcionários do governo, assim como com o presidente da Suprema Corte" e com o "procurador-geral", acrescentou o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos.
A Venezuela atravessa uma grave crise econômica e sofre com a escassez de alimentos e de remédios. Segundo a ONU, cerca de 3,3 milhões de pessoas deixaram o país.