As vendas da China ao exterior subiram 1,1% em ritmo anual em maio, depois de uma baixa de 2,7% em abril.
No mesmo período, as importações registraram forte queda de 8,5%, após um avanço de 4% no mês anterior, anunciou a Alfândega.
Desta maneira, o excedente comercial da segunda maior economia do mundo registrou forte alta em maio na comparação com o mês anterior (41,65 bilhões de dólares, contra US$ 13,8 bilhões em abril).
A tensão comercial entre Estados Unidos e China aumentou nas últimas semanas.
No dia 1 de junho, a China adotou novas tarifas sobre mais de 5.000 produtos americanos por um valor de 60 bilhões de dólares, em resposta a uma medida similar anunciada pelo governo dos Estados Unidos no início de maio.
O novo pacote de tarifas de Pequim, de até 25%, afeta produtos cosméticos, artigos de cozinha e esportivos, além de pianos, preservativos e alguns brinquedos.
Apesar da crise, o presidente americano Donald Trump ameaçou aumentar as tarifas de quase todas as importações procedentes da China.
Trump, no entanto, não descartou a possibilidade de um encontro com o presidente chinês Xi Jingping durante a reunião de cúpula do G20, que acontecerá no Japão nos dias 28 e 29 de junho.
"Me reunirei com o presidente Xi, veremos o que acontece", declarou Trump na quinta-feira.
Washington pretende reduzir o gigantesco déficit comercial com Pequim e deseja obter da China compromissos sobre o respeito da propriedade intelectual, assim como sobre o fim das transferências de tecnologia forçadas ou o abandono dos subsídios para as empresas estatais.