Mais de dez mil pessoas se reuniram na capital do país e caminharam até a sede da presidência.
Centenas de policiais tentaram desmobilizar o grupo lançando bombas de gás lacrimogênio, mas os manifestantes responderam com pedras e paus. A multidão se reagrupou e foi em direção a um hotel onde era realizada uma reunião com autoridades ligadas à educação.
Médicos e docentes paralisaram parcialmente os trabalhos nos hospitais e escolas há uma semana, e bloqueiam vias em diferentes regiões do país.
As categorias exigem o veto a dos decretos aprovados pelo Congresso com a promessa de melhorar a saúde e a educação, mas que acreditam que pretendem privatizar os serviços e demitir os trabalhadores.
As manifestações contam com a participação do Colégio Médico, com dez mil afiliados, 3.500 deles em hospitais públicos, e seis sindicatos de professores, com 60 mil membros.