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Professores e médicos hondurenhos fazem novo protestos apesar da repressão

Centenas de policiais tentaram desmobilizar o grupo lançando bombas de gás lacrimogênio, mas os manifestantes responderam com pedras e paus

A polícia de Honduras reprimiu nesta segunda-feira (27) uma manifestação em Tegucigalpa que reuniu milhares de médicos, professores e estudantes que voltaram a protestar contra dois decretos governamentais que consideram uma privatização da saúde e da educação.

Mais de dez mil pessoas se reuniram na capital do país e caminharam até a sede da presidência.

Centenas de policiais tentaram desmobilizar o grupo lançando bombas de gás lacrimogênio, mas os manifestantes responderam com pedras e paus. A multidão se reagrupou e foi em direção a um hotel onde era realizada uma reunião com autoridades ligadas à educação.

Médicos e docentes paralisaram parcialmente os trabalhos nos hospitais e escolas há uma semana, e bloqueiam vias em diferentes regiões do país.

As categorias exigem o veto a dos decretos aprovados pelo Congresso com a promessa de melhorar a saúde e a educação, mas que acreditam que pretendem privatizar os serviços e demitir os trabalhadores.

As manifestações contam com a participação do Colégio Médico, com dez mil afiliados, 3.500 deles em hospitais públicos, e seis sindicatos de professores, com 60 mil membros.