A participação eleitoral foi baixa na África do Sul (65%), o que refletiu frustrações de muitos sul-africanos após escândalos de corrupção em torno do ANC, que levaram o ex-presidente Jacob Zuma a renunciar ao cargo no ano passado diante de pressões do partido. Em 2014, a participação eleitoral havia sido de 74%. Ramaphosa prometeu acabar com a corrupção no país e pediu desculpas aos sul-africanos, mas seu novo mandato de cinco anos está ameaçado por aliados de Zuma dentro do ANC.
Para observadores internacionais, a economia sul-africana poderia ficar ainda mais enfraquecida se Ramaphosa fosse removido do cargo de presidente por seu próprio partido. Ele vence de forma apertada a liderança da sigla no fim de 2017, semanas antes de Zuma sair da presidência. Na África do Sul, o presidente e o Parlamento não são eleitos diretamente. O número de votos ganhos por cada partido determina a distribuição de cadeiras no Parlamento, que tem 400 assentos. O presidente do país é o líder do partido que recebe mais votos. Fonte: Associated Press.