"Estou ciente dos problemas, não apenas do abuso sexual das freiras, mas também do abuso de poder", afirmou o pontífice argentino ao receber cerca de 800 freiras superiores no Vaticano. "Por favor, serviço, sim, servidão, não", disse.
Nos últimos meses, a Igreja Católica foi abalada por investigações jornalísticas sobre a escravidão das freiras e até sua exploração sexual. A Igreja tem quase 700.000 freiras ao redor do mundo.
"Vocês não se tornaram freiras para serem servas de um clérigo", insistiu o pontífice, que pediu um esforço mútuo para pôr fim a essa cultura, em particular pelas superiores. "Se você quer ser uma empregada, faça com os doentes. Nesse caso é um serviço", acrescentou.