A Coreia do Sul disse em comunicado estar "muito preocupada" com a atitude da Coreia do Norte, afirmando ser uma violação do acordo do ano passado entre as Coreias para reduzir tensões entre os países. De acordo com o Comando Conjunto da Coreia do Sul (JCS, na sigla em inglês), a Coreia do Norte lançou mísseis de curto alcance no Mar Leste da península coreana - se confirmado, seria o primeiro uso de mísseis balísticos do país desde novembro de 2017. A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse em comunicado que os Estados Unidos estavam cientes das ações da Coreia do Norte e que continuariam a monitorar a situação.
O ministério de Relações Exteriores da Coreia do Sul afirmou que o país e os EUA estão analisando o lançamento dos mísseis. A declaração foi dada após conversas por telefone entre o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e sua homóloga em Seul.
A ministra de Relações Exteriores da Coreia do Sul, Kang Kyung-wha, também falou por telefone com o ministro das Relações Exteriores do Japão, Taro Kono. Eles concordaram em manter coordenação enquanto respondem cuidadosamente aos lançamentos. O ministério da Defesa do Japão afirmou que os projéteis não eram uma ameaça de segurança e que eles não se aproximaram da costa do país. O Japão deve evitar qualquer resposta mais forte, pois o primeiro-ministro Shinzo Abe tenta conseguir uma cúpula com o líder norte-coreano Kim Jong-un.
O exército da Coreia do Sul aumentou sua vigilância para o caso de haver mais disparos. O país afirmou inicialmente que um único míssil havia sido lançado, mas depois divulgou comunicado que falava em "diversos projéteis" e que eles chegaram a voar 200 quilômetros antes de atingirem o mar.