Yisroel Goldstein é uma das quatro pessoas que foram atingidas -uma delas - quando um homem abriu fogo dentro de uma sinagoga na localidade de Poway, perto de San Diego, no sábado.
"Lutaremos com toda nossa força e tudo o que temos em nossos corpos para derrotar o antissemitismo", disse Trump num evento realizado na Casa Branca.
Falando para o público presente, Goldstein, que foi baleado nas mãos e perdeu um dedo no ataque de Poway, afirmou que sua "vida mudou para sempre".
"Poderia estar morto agora", disse o religioso de 57 anos. "Estava na linha de tiro, com balas assobiando ao redor".
John Earnest, de 19 anos, se declarou não culpado das acusações de homicídio e de crime de ódio apresentadas contra ele pela promotoria que cuida do caso.
O ataque em Poway aconteceu exatamente seis meses depois do ataque realizado por um supremacista branco, no qual foram mortas 11 pessoas numa sinagoga de Pittsburgh, na Pensilvânia, o pior atentado a um local de culto judaico na história dos Estados Unidos.
Trump aproveitou o evento para criticar os ataques "diabólicos e cheios de ódio" contra comunidades religiosas em todo o mundo nos últimos meses, do Nova Zelândia ao Sri Lanka, passando por Pittsburgh.
"Unidos neste dia de oração, renovamos nossa determinação para proteger as comunidades de fé e assegurar que todas as pessoas, e todo nosso povo, possa viver, rezar e praticar uma religião em paz", acrescentou o presidente.