A China avançou no fortalecimento da proteção da tecnologia americana e de seus direitos, mas não foi longe o suficiente para resolver os principais pontos de conflito com Washington, disseram autoridades comerciais nesta quinta-feira.
Os esforços de Pequim até agora "não alcançam as mudanças fundamentais necessárias" pretendidas pelos Estados Unidos, observa o escritório do representante comercial (USTR) em um relatório anual ao Congresso publicado dias antes de uma nova rodada de negociações com o governo asiático.
Um funcionário da área disse a repórteres que o governo chinês tomou medidas para reorganizar "os ministérios e agências responsáveis pela proteção e aplicação da propriedade intelectual", enquanto continua a reformar seu sistema judicial.
Contudo, "ainda é cedo para dizer se esses esforços levarão a melhorias substanciais na proteção da propriedade intelectual e sua aplicação na China", disse o USTR em conferência telefônica.
O presidente Donald Trump criticou repetidamente Pequim pelo que considera o roubo desenfreado do conhecimento americano, através da transferência de tecnologia forçada e outros meios, e fez disso uma questão central nas negociações comerciais em curso.
A próxima rodada se dará em Pequim, no dia 30 de abril, e a seguinte será em Washington, no dia 8 de maio.