"Após toda uma vida ;trabalhando em torno ao cinema espanhol com críticas, livros e documentários;, segundo ele mesmo reconhecia, Diego Galán (Tânger, 1946) faleceu nesta segunda-feira", indicou a academia em um comunicado.
Também jornalista e crítico de cinema, Galán assinou vários documentários que podem ser vistos como uma radiografia do cinema espanhol, como "Con la pata quebrada" (2013), sobre a figura da mulher, ou "Manda huevos" (2016), com o machismo na tela como tema principal.
Autor de vários livros sobre o cinema espanhol, esteve em dois períodos, entre 1986 e 1989 e entre 1995 e 2000, à frente do Festival de San Sebastián, um dos mais importantes em nível mundial, depois de Cannes, Veneza e Berlim.
"Ninguém conheceu o cinema a partir de todos os âmbitos, especialmente o cinema espanhol, como Diego Galán", apontou o presidente da Academia de Cinema espanhola, Mariano Barroso, citado no comunicado.
"Vamos sentir falta de seu rigor, sua solvência e, em nível pessoal, sua generosidade com todos nós. Até sempre e obrigado. Voe alto, querido Diego", acrescentou.