Autoridades financeiras globais prometeram cooperação mais estreita nos esforços para combater a desaceleração da economia global. Líderes de instituições financeiras de 189 países encerraram o encontro do Comitê Financeiro e Monetário Internacional (IMFC, na sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional do (FMI) afirmando que a desaceleração que começou no ano passado será seguida por um crescimento mais forte no segundo semestre deste ano e em 2020.
O comitê diretor do FMI disse a todos os membros, a fim de proteger a atual desaceleração econômica, "agiria prontamente para sustentar o crescimento em benefício de todos." Em uma coletiva de imprensa, o presidente do comitê, Lesetja Kganyuago, do banco central da África do Sul, disse que todos os países precisam estar prontos para abordar questões envolvendo estabilidade financeira. "Muitas nações foram abaladas no ano passado quando os mercados de ações entraram em queda livre, revertida somente quando os principais bancos centrais, incluindo o Federal Reserve (Banco Central dos EUA), pararam esforços para reforçar as políticas de crédito", disse Kganyuago.
Já o Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que o governo Trump, que pressionou por várias reformas nas instituições de crédito, acredita que o Banco Mundial precisa fazer mais progressos na mudança de seus empréstimos a países com economias em rápido crescimento como a China. Mnuchin disse ainda que os EUA acreditam que os investimentos privados dos Banco Mundial devem ser destinados à nações em vulnerabilidade social.
Segundo previsão do FMI, o crescimento global deve alcançar 3,3% em 2019, o mais lento desde a Grande Recessão e avançar para 3,6% em 2020. Entretanto, autoridades financeiras alertam que a continuidades do conflito comercial entre Estados Unidos e China poderia diminuir a perspectiva econômica. Fonte: Associated Press.