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Americano é processado por assumir identidade de criança desaparecida

Ao se apresentar como o desaparecido, o homem foi submetido a um exame de DNA, que desmontou a farsa e o levou a admitir que estava mentindo

As autoridades americanas abriram processo contra um homem de 23 anos liberado da prisão no mês passado após ter assumido falsamente a identidade de uma pessoa que havia desaparecido há oito anos.

Brian Rini foi acusado formalmente de mentir para as autoridades federais por afirmar na quarta-feira passada que era Timmothy Pitzen, que está desaparecido desde 2011, quando tinha seis anos.

Ao se apresentar como o desaparecido, Rini foi submetido a um exame de DNA, que desmontou a farsa e o levou a admitir que estava mentindo.

"Disse que viu uma história sobre Timmothy no (programa) 20/20 do canal ABC", segundo consta na denúncia penal apresentada num tribunal federal pelo Departamento de Justiça.

De acordo com a ação, o homem "disse que queria se afastar da própria família. Quando lhe perguntaram mais, Rini disse que desejava ter um pai como o de Timmothy porque se desaparecesse, seu pai continuaria bebendo".

As autoridades informaram que abriram processo contra Rini porque este tipo de atitude gera danos às famílias de crianças desaparecidas e desviam de forma desnecessária os recursos policiais.

Pitzen, natural da cidade de Aurora (Illinois), foi visto pela última vez com a mãe em maio de 2011 em um parque aquático em Wisconsin, a cerca de 300 km ao norte de sua casa, segundo o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas dos Estados Unidos, uma ONG que atua em casos de desaparecimento e exploração de menores.

A mãe de Pitzen foi encontrada morta em um motel de Rockford (Illinois) com um bilhete que dizia que seu filho "estava seguro com pessoas que o amariam e cuidariam dele", informou a rede de TV CNN.