Ele disse também que a decisão tem que ser tomada devagar, com calma, sem problemas e sempre em contato com outras nações. "O que eu quero é que seja respeitada a autonomia de Israel, obviamente."
O presidente brasileiro também explicou que se ele fosse iniciar os processos de negociação com Israel atualmente, escolheria a cidade sagrada para sediar a embaixada brasileira. "Eu botava a embaixada onde? Seria em Jerusalém, tá certo?".
O presidente argumentou que não há intenção de ofender ninguém com sua decisão, mas que deseja também que sua autonomia seja respeitada.
Após o anuncio brasileiro no Domingo (31) da abertura de um escritório de negócios em Jerusalém, a autoridade palestina informou que pediria esclarecimentos ao enviado no Brasil como forma de protesto. "É o direito deles reclamar", afirmou o presidente, acrescentando que o Brasil votou de forma destoante deles (palestinos) na ONU há pouco tempo.
Ao final de sua rápida entrevista fora do previsto, Bolsonaro recomendou: "podem ficar tranquilos, está tudo certo".