Ghosn está detido desde que foi preso em 19 de novembro. Ele se diz inocente das acusações de falsificar informações financeiras e de quebra de confiança. A família de Ghosn apelou pela sua libertação, chamando a sua detenção de violação dos direitos humanos.
A Corte do Distrito de Tóquio aprovou a libertação de Ghosn mediante o pagamento de uma fiança de US$ 8,9 milhões. Mas o executivo não deve deixar a prisão nesta terça-feira, segundo um de seus advogados. Isso porque os promotores do caso recorreram da decisão antes que os procedimentos de fiança fossem realizados. Caso o recurso da promotoria falhe, Ghosn poderá ser libertado dentro de um dia ou dois.
O advogado do executivo, Junichiro Hironaka, disse que a ordem do tribunal inclui limites para o uso de computador e smartphone por Ghosn, para que ele não possa se comunicar com pessoas no exterior. O advogado havia dito na segunda-feira que o último pedido de fiança de Ghosn também incluía monitoramento por câmeras de vigilância. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.