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Guaidó clama por democracia a 300 mil venezuelanos em risco de morte

O presidente autodeclarado da Venezuela realizou discurso forte e emotivo ao lado do presidente Jair Bolsonaro


O presidente autodeclarado da Venezuela, Juan Guaidó, defendeu o restabelecimento da liberdade e da democracia no país. Em pronunciamento no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (28/2), disse que há 300 mil venezuelanos em risco de morte. A população, segundo ele, sequer pôde receber donativos da ajuda humanitária internacional, como a missão feita pelo Brasil no último fim de semana.
[SAIBAMAIS]Em um discurso forte e com apelo emotivo, Guaidó afirmou que os venezuelanos clamam por ajuda humanitária e por uma solução que minimize os conflitos no país. ;Venezuela é uma democracia em (situação) de ditadura. Hoje, vivemos entre miséria e morte de muita gente;, relatou. Para ele, com o restabelecimento de uma verdadeira democracia, será possível retomar uma relação comercial com outros países, incluindo o Brasil, e pensar no futuro.

O pronunciamento foi feito ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Os dois se reuniram para discutir assuntos como o retorno de Guaidó à Venezuela e ações diplomáticas para confrontar a liderança exercida pelo atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Em discurso, Bolsonaro disse que o Brasil se encaminhava a um caminho semelhante ao da Venezuela.

Sem citar os ex-governos petistas, o pesselista disse que o povo brasileiro se virou ao que acontecia ;negativamente; no país e resolveu dar um ponto final ao populismo e à demagogia ;barata; que ;leva exatamente à situação que o seu país se encontra no momento;. ;Essa esquerda, como você disse, gosta tanto de pobres que acabou multiplicando-os e a igualdade buscada por eles foi por baixo;, criticou Bolsonaro.