"Houve padres e também bispos que fizeram isso", reconheceu o sumo pontífice, que nunca havia abordado este assunto antes, ao ser questionado por uma jornalista.
Em sua avaliação, é possível encontrar registros destes abusos "em todas as partes", mas estão mais presente em "algumas congregações novas e em algumas regiões".
"Estivemos trabalhando por muito tempo sobre este assunto. Suspendemos vários clérigos que foram despedidos por esta causa", afirmou Francisco, sem mencionar nomes, nem países.
"Não sei se o processo (canônico) terminou, mas também dissolvemos algumas congregações femininas que estiveram muito vinculadas a esta corrupção", acrescentou, destacando que a Igreja não pode se refugiar na negação.
"Temos que fazer algo mais? Sim. Temos a vontade de fazê-lo? Sim", afirmou o sumo pontífice.