O presidente venezuelano Nicolás Maduro classificou nesta segunda-feira (4/2) o chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, de fantoche a serviço dos Estados Unidos por reconhecer, junto a outros países europeus, o opositor Juan Guaidó como presidente interino.
"A história se lembrará dele como um fantoche que se colocou a serviço da política belicista de Donald Trump", disse Maduro, referindo-se a Sánchez.
O governante socialista, cada vez mais isolado pela comunidade internacional, descarregou contra o líder espanhol ao afirmar que, se ocorrer uma intervenção militar dos Estados Unidos, "suas mãos estarão cheias de sangue, como as mãos de José María Aznar na guerra de Iraque".
"Eu disse desde o primeiro dia: a Venezuela não dá ultimato a ninguém, nem ao senhor Pedro Sánchez nem a ninguém no mundo. A Venezuela é um país independente, livre e soberano", disse Maduro desafiadoramente diante de cerca de 600 militares.
"Hoje o governo covarde da Espanha tomou uma decisão desastrosa na história das relações entre a Espanha e a Venezuela", enfatizou o líder de Chávez, referindo-se à decisão de Madri, junto com inúmeros países da Europa, de reconhecer Guaiadó como presidente interino da Venezuela.