A comissária de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, pediu por um processo político na Venezuela que leve a novas eleições depois que o líder opositor Juan Guaidó se autointitulou presidente encarregado do país em meio a protestos contra o governo de Nicolás Maduro. Em um comunicado emitido nesta quinta-feira, Mogherini disse que a voz dos venezuelanos pedindo por democracia "não pode ser ignorada".
Ela afirmou, ainda, que a UE "apela fortemente para o início de um processo político imediato que conduza a eleições livres e credíveis, em conformidade com a ordem constitucional". De acordo com Mogherini, a UE apoia a Assembleia Nacional venezuelana e pede que seus poderes sejam restaurados e respeitados.
A comissária do bloco afirmou, ainda, que a segurança e os direitos dos legisladores e de Guaidó devem ser protegidos e afirmou que as 28 nações da UE estão prontas para ajudar a apoiar o retorno da Venezuela à democracia e ao estado de direito. Entre os chefes de estado, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que a eleição de maio de 2018, que consagrou Nicolás Maduro, foi "ilegítima" e saudou a bravura dos venezuelanos que exigem liberdade. Fonte: Associated Press.