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Governadora de estado mexicano morre em acidente aéreo

Martha Érika Alonso havia assumido o Governo de Puebla há 10 dias após uma eleição conturbada

Agência France-Presse
postado em 25/12/2018 15:33
Martha Erika Alonso, governadora do estado de Puebla, no México
A governadora do estado de Puebla, Martha Erika Alonso, e seu marido, senador e ex-governador da mesma região do centro do México, Rafael Moreno Valle, morreram na segunda-feira em um acidente de helicóptero.

Com eles viajavam de Puebla à Cidade do México dois pilotos do helicóptero e o assistente do senador, que também faleceram na tragédia.

O Partido Ação Nacional (PAN) lamentou as mortes.

A aeronave caiu 10 minutos depois de ter decolado do município de Santa María Coronango, no estado de Puebla.

"Ordenei a todo o governo que atue de modo imediato", escreveu no Twitter o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que prometeu uma investigação sobre o acidente.

Alonso tomou posse como a primeira governadora de Puebla em 14 de dezembro, depois que o tribunal eleitoral ratificou sua vitória nas eleições de 1 de julho, após seis meses de controvérsia com o candidato do partido Movimento Regeneração Nacional (MORENA), Luis Miguel Barbosa.

Martha Érika Alonso havia assumido o Governo de Puebla há 10 dias após uma eleição conturbadaO ex-presidente mexicano Vicente Fox (2000-2006), do PAN, citou a disputa para expressar dúvidas sobre as causas do acidente: "Exigimos um esclarecimento. É difícil aceitar esta coincidência depois de uma forte batalha democrática por Puebla".

Outros ex-presidentes do México, Felipe Calderón (PAN) e Enrique Peña Nieto (Partido Revolucionário Institucional, PRI), expressaram consternação com as mortes.

De acordo com a Constituição local, a Assembleia estadual deve nomear um governador interino e 10 dias depois convocar eleições extraordinárias que devem acontecer em um período de três a cinco meses.

Rafael Moreno Valle, 50 anos, doutor em Direito pela Universidade de Boston, foi governador de Puebla pelo PAN de 2011 a 2017. Era o líder do partido no Senado.

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