O Fórum Econômico Mundial disse neste domingo que empresários russos alvos de sanções econômicas poderão comparecer ao evento em Davos, na Suíça, após Moscou ameaçar boicotar a reunião anual da elite de negócios e política.
A decisão desarma uma disputa que arriscava ofuscar o evento, que atrai um "quem é quem" de governos, ministros de finanças e empresas ao redor do mundo. No ano passado, a conferência teve a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e uma grande delegação americana.
Antes, havia sido pedido ao magnata do alumínio russo Oleg Deripaska, ao bilionário de construção Viktor Vekselberg e ao banqueiro Andrey Kostin que não comparecessem à reunião econômica para evitar problemas com os delegados americanos, de acordo com autoridades russas. Em resposta, o primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, disse que Moscou boicotaria o evento a não ser que os organizadores voltassem atrás da sua de impedir o comparecimento dos magnatas.
Hoje, o chefe de compliance do Fórum, Alois Zwinggi, disse que a organização estava satisfeita que a Rússia "enviará uma delegação de alto escalão de governo para Davos". "Caso a delegação inclua indivíduos sob sanções, todas as medidas necessárias foram tomadas para assegurar que a sua presença seja integralmente em acordo com as atuais condições legais", ele afirmou.