O governo do presidente da França, Emmanuel Macron, sobreviveu com ampla margem a um voto de desconfiança no Parlamento nesta quinta-feira, diante da postura criticada em relação aos protestos dos "coletes amarelos", que varreram o país nas últimas semanas.
O voto de desconfiança, apresentado pelos socialistas de centro-esquerda e pelo partido de extrema-esquerda France Insoumise, ganhou o apoio de 70 legisladores, muito aquém dos 289 necessários. O movimento simbólico da oposição encerrou três tumultuadas semanas para o presidente francês.
Diante de violentos protestos, Macron recuou em relação ao aumento de impostos e anunciou medidas, como o aumento do salário mínimo no país.