Um grupo de cerca de 1,5 mil pessoas caminhou pela Avenida Champs-Elysées e se reuniu nos arredores do Arco do Triunfo, onde foi cercado por forças policiais. Gás lacrimogêneo foi disparado contra manifestantes em diversos pontos da cidade, como nos arredores do palácio presidencial.
Torre Eiffel, museus - como o Louvre -, lojas de departamento e metrô amanheceram fechados para visitação e uso por causa de possíveis conflitos entre manifestantes e policiais. Dúzias de vias centrais de Paris foram fechadas por causa do protesto, o que deu à capital francesa um aspecto de "cidade fantasma".
Em toda a França, 89 mil agentes de segurança foram escalados para evitar novos atos de violência no país. No último sábado, 1; de dezembro, 206 manifestantes foram presos e cerca de 400 pessoas ficaram feridas no ato.
As ações dos manifestantes por toda a França começaram há três semanas, em razão do anúncio de que haveria aumento nos impostos sobre combustíveis, em especial do diesel. A medida, que iria passar a valer a partir de 1; de janeiro, foi adiada por Philippe, mas os protestos contra o governo continuaram. (com agências internacionais)