A libertação de Brunson "levará a boas ou excelentes relações entre os Estados Unidos e a Turquia", acrescentou o presidente americano.
O pastor é esperado neste sábado em Washington e Trump anunciou que se encontrará com ele no Salão Oval.
"Vai ser maravilhoso vê-lo e conhecê-lo, ele é um grande cristão que passou por uma experiência tão difícil. Gostaria de agradecer ao Presidente @RT_Erdogan por sua ajuda", tuitou Trump.
Embora tenha reafirmado que "não houve acordo com a Turquia para a libertação e o retorno do pastor", o presidente dos Estados Unidos expressou seu "grande reconhecimento" ao governo de Ancara.
Brunson foi libertado naa sexta-feira, depois de passar dois anos numa prisão turca, um caso que provocou uma crise diplomática entre Ancara e Washington.
O tribunal turco de Aliaga (oeste) condenou Brunson a três anos e um mês de prisão, mas permitiu sua libertação levando em conta os dois anos que passou atrás das grades e seu bom comportamento.
O tribunal também suspendeu a prisão domiciliar e a proibição de viajar a que estava submetido.
Estabelecido na Turquia há cerca de 20 anos, o pastor estava à frente de uma pequena igreja protestante em Izmir. Ele negou todas as acusações de atividades "terroristas" que pesam sobre ele.
O pastor foi condenado à prisão após ser considerado culpado de "apoiar organizações terroristas", neste caso o Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK, separatistas curdos) e a rede de Fethullah Gülen, do pregador acusado por Ancara de orquestrar o fracassado golpe de julho de 2016.