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Apreendem na Argentina valiosos equipamentos roubados em Hollywood

A operação chamada "Hollywood Stolen" permitiu desarticular uma organização criminosa dedicada ao roubo de equipamento audiovisual de produtoras de Hollywood

Buenos Aires, Argentina - Computadores, tripés, lentes, filmadoras e máquinas fotográficas foram apreendidas em Buenos Aires por um valor estimado em três milhões de dólares, parte do equipamento audiovisual roubado em Hollywood, anunciou o Ministério argentino da Segurança nesta sexta-feira (14).

A operação chamada "Hollywood Stolen" permitiu desarticular uma organização criminosa dedicada ao roubo de equipamento audiovisual de produtoras de Hollywood, que depois eram contrabandeado para polos cinematográficos e publicitários, entre eles em Buenos Aires.

Foram detidas quatro pessoas nos Estados Unidos, enquanto na Argentina há 17 envolvidos, cujo grau de responsabilidade está sendo investigado.

"O trabalho em equipe junto com a Polícia Federal, a embaixada dos Estados Unidos, o FBI e a Polícia de Nova York nos permitiu conhecer todas essas manobras de contrabando e analisar os papéis de todos os envolvidos", disse em entrevista coletiva a ministra da Segurança, Patricia Bullrich.

Em Buenos Aires, foram realizadas 10 operações de busca e apreensão em empresas localizadas no chamado ;Polo audiovisual; do bairro de Palermo.

[SAIBAMAIS]Nesses procedimentos, a polícia apreendeu "uma imensa quantidade de equipamento técnico e tecnológico para produção de filmes e curtas publicitários", indicou o ministério em comunicado.

Foram apreendidos 17 computadores, 33 tripés profissionais de alta qualidade, 224 lentes de filme de precisão, 69 filmadoras, oito máquinas fotográficas, 82 luzes para uso profissional, 29 bases, três painéis, 11 bolsas, sete telas, 15 geradores, seis sacos de equipamento, seis monitores, 52 baterias e dois microfones, detalhou.

"Percebemos o contrabando do tipo formiga e as manobras fraudulentas, e agora haverá uma segunda etapa, que consiste em se aprofundar sobre os infratores", declarou o chefe da Polícia Federal, comissário Néstor Roncaglia.

O ministério explicou que a organização tinha "um modus operandi mediante o qual o equipamento era roubado no exterior, depois entrava ilegalmente na Argentina e fornecia os ;aluguéis;, a um custo muito abaixo ao de mercado".

Tratam-se de aparelhos "muito específicos e sofisticados, e cuja produção é exclusiva de certas fábricas em todo o mundo". Um conjunto de seis lentes oscila nos 250.000 dólares, deu como exemplo a pasta de Segurança.