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'Cérebro' dos atentados na Catalunha estaria livre, afirma jornal

Com base em fontes próximas à investigação dos ataques, reivindicados pelo grupo Estado Islâmico, o jornal catalão afirma que o terrorista está localizado, muda com certa regularidade de país e mantém contato com outros grupos radicais


Madri, Espanha - O "cérebro" dos atentados na Catalunha de agosto de 2017, que deixaram 16 mortos, estaria livre e no momento dos ataques se encontrava em um país do centro da Europa, afirma o jornal El Periódico.

Com base em fontes próximas à investigação dos ataques, reivindicados pelo grupo Estado Islâmico, o jornal catalão afirma que o terrorista está localizado, muda com certa regularidade de país e mantém contato com outros grupos radicais.

A pessoa, que teria planejado os ataques em Barcelona e Cambrils, "estava em uma cidade do centro da Europa naquele momento", indica El Periódico, antes de afirmar que as fontes não revelaram a nacionalidade nem a idade do cérebro dos atentados de 17 agosto, nem se ele em algum momento morou na Espanha.

[SAIBAMAIS]Até agora se considerava que o "cérebro" era o imã marroquino Abdelbaki Es Satty, o líder da célula que morreu em uma explosão acidental um dia antes dos ataques em uma casa a 200 km de Barcelona, onde o grupo manipulava explosivos.

Procurada pela AFP, uma porta-voz dos Mossos d;Esquadra, a polícia regional catalã, se recusou a comentar a notícia e afirmou que "tudo que diz respeito às conexões internacionais da célula está sob sigilo de processo".

No dia 17 de agosto de 2017, uma van atropelou várias pessoas nas Ramblas de Barcelona, a principal cidade turística da Espanha. Horas mais tarde, os extremistas executaram um ataque similar em Cambrils, outra localidade costeira da Catalunha. No total, 16 pessoas morreram e 120 ficaram feridas.

Os investigadores buscam desde então possíveis conexões internacionais dos criminosos.

Em fevereiro, um homem detido na França por sua relação com um dos membros da célula foi indiciado e outros dois liberados. Em maio, dois homens detidos por vínculos com o grupo foram colocados em liberdade por falta de elementos incriminatórios.

Oito membros da célula suspeita de ter executado os atentados morreram, seis deles em uma ação da polícia e dois - incluindo o imã ; na explosão de 16 de agosto.

Outros dois estão em prisão provisória e aguardam julgamento em Madri. Dois suspeitos estão em liberdade monitorada.