No entanto, posições contrárias têm pressionado a premiê. Ontem, o ministro das Relações Exteriores, Boris Johnson, convocou uma reunião de ministros pró-Brexit para planejar um contra-ataque, já que a avaliação é a de que o plano de Theresa May "trai" o espírito do voto do plebiscito de 2016.
Faltando apenas nove meses para a saída do Reino Unido da UE, May disse que o governo tem "uma grande oportunidade e um dever" de concordar com um plano. Mas ministros pró-Brexit, incluindo Boris Johnson, têm dúvidas sobre a sua proposta, que deixaria o Reino Unido muito perto das regras da UE de comércio.
Ministros apoiadores do Brexit acreditam que isso limitaria a capacidade britânica de realizar novos acordos comerciais com os Estados Unidos e outros países ao redor do mundo. Já o outro lado, que inclui o chefe do Tesouro, Philip Hammond, acha que é essencial manter laços econômicos estreitos com o bloco.
Essa visão foi ecoada por grandes fabricantes, incluindo Airbus e Jaguar Land Rover, que já avisaram que podem abandonar o Reino Unido se ão for feito um acordo de livre comércio. Apenas a Airbus emprega sozinha cerca de 14 mil trabalhadores no Reino Unido. Fonte: Associated Press