Nova York, Estados Unidos - Uma mulher que foi presa na quarta-feira, 4/7, em Nova York depois de subir na base da Estátua da Liberdade em protesto pela política do presidente Donald Trump de separar as famílias de migrantes foi acusada de três crimes nesta quinta-feira (5/7).
Identificada pela polícia como Therese Okoumou, esta nova-iorquina residente em Staten Island, próxima ao símbolo da liberdade e da acolhida de imigrantes nos Estados Unidos, foi acusada de violação da propriedade privada e desordem pública, cada um com penas de até seis meses de prisão.
Acompanhada de ativistas pró-imigrantes, Okoumou se declarou inocente diante de um juiz, antes de ser colocada em liberdade, já que as acusações são menores, detalhou um porta-voz da Promotoria. A mulher terá que se apresentar novamente no tribunal em 3 de agosto.
Com o seu protesto, Okoumou, uma imigrante de 44 anos, "assustou o público e colocou em perigo a própria vida e a dos policiais enviados ao local. Respeitamos o direito das pessoas de se manifestarem pacificamente se não infringirem a lei colocando outras pessoas em perigo", explicou o promotor federal Geoffrey Berman em comunicado.
A ação da mulher forçou a evacuação e o fechamento do monumento no Dia da Independência americana.
Usando uma camisa de "Levante-se e resista", a mulher disse às autoridades que só desceria quando os pais se reunissem com todas as crianças migrantes separadas na fronteira do México pela administração Trump.
Okoumou permaneceu até quatro horas na base da estátua, de 46 metros de altura, ignorando os pedidos da polícia para que descesse, até que a prenderam.