"Foi uma grande honra lhes servir como presidente. Estou terminando minha gestão satisfeito de ter dado o melhor de mim e de ter cumprido minha promessa de lhes entregar um país em condições muito melhores do que eu recebi há cinco anos", declarou o chefe de Estado, na abertura anual de sessões do Poder Legislativo.
Cartes destacou que, em seu governo, o Paraguai avançou na criação de um novo ecossistema para o investimento "com a melhor taxa de crescimento econômico da região, um bônus demográfico invejável, um marco jurídico fortalecido pela Lei de transparência, pela Lei de responsabilidade fiscal e pela Lei de Segurança para os investimentos internacionais".
Citando um relatório da Cepal, afirmou que o país oferece "a melhor taxa de retorno para o investimento estrangeiro direto".
Também garantiu que o Paraguai conta hoje com o pacote de impostos mais competitivo e atraente das Américas.
O presidente afirmou ainda que o plano é converter o país em um "hub" latino-americano, uma vez plenamente desenvolvidos os projetos de hidrovia sobre os rios Paraguai e Paraná, o corredor bioceânico, que une por estrada, a costa brasileira à do Chile, e um corredor de exportação.
Ele enfatizou ter conseguido uma redução de 40% da pobreza extrema e de 16% da pobreza total, alcançando, assim, "o nível de pobreza mais baixo da história democrática".
Além disso, completou, com sua gestão, o Paraguai está "a um passo do grau de investimento", o que "permitiu uma drástica redução do custo de financiamento para potencializar o investimento em obras".
Cartes deve entregar o governo em 15 de agosto a Mario Abdo Benítez, do governista Partido Colorado, eleito em 22 de abril passado.