Israel enviou toneladas de produtos alimentos, roupas e medicamentos aos civis refugiados na parte síria das Colinas de Golã, depois que eles fugiram dos combates no sul da Síria.
"Vamos seguir defendendo nossas fronteiras, oferecendo ajuda humanitária enquanto for possível, mas não autorizaremos entradas em nosso território", afirmou Netanyahu antes do conselho de ministros semanal.
Ele reiterou a exigência de Israel para que o Irã se retire militarmente da Síria, o que considera uma prioridade para seu país.
Israel ocupa desde 1967 uma parte das Colinas de Golã situada na fronteira entre os dois países, que prosseguem de fato em estado de guerra.
os civis sírios fogem de uma ofensiva do regime de Bashar Al Assad e de seus aliados iniciada em 19 de junho para retomar as zonas rebeldes na província de Deraa, sul da Síria.
O exército israelense anunciou que reforçou as tropas na parte israelense de Golã para "enfrentar o que acontece do outro lado da fronteira".
O comunicado afirma que "a política de não intervenção no conflito sírio continua sem mudanças, enquanto a soberania israelense não for questionada ou seus cidadãos não forem ameaçados".
Sem entrar no conflito, Israel já bombardeou várias vezes o território sírio, especialmente comboios de armas destinadas, segundo o governo israelense, ao Hezbollah libanês, aliado do regime sírio e inimigo do Estado hebreu.