O encontro histórico entre Kim Jong Un, da Coreia do Norte, e Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, marcou uma "transição radical" nas relações entre as duas nações, informou a KCNA, agência de notícias estatal norte-coreana, nesta quarta-feira, 13/6, horário local.
[SAIBAMAIS]Em sua primeira matéria sobre a cúpula histórica, a KCNA afirmou que as relações obscuras entre os dois países "duraram o período mais longo da Terra". Mas a cúpula de terça-feira em Singapura - a primeira reunião entre um presidente norte-americano e um líder norte-coreano - ajudará "a fazer uma transição radical nas relações mais hostis da Coreia do Norte".
Mas a agência alerta que livrar a península coreana das armas nucleares depende de Washington e Pyongyang suspenderem ações nas quais se antagonizam.
"Kim Jong Un disse que, a fim de alcançar a paz e a estabilidade da Península Coreana e realizar sua desnuclearização, os dois países devem se comprometer a evitar antagonismos mútuos, dando lugar ao entendimento mútuo".
Na mesma nota, a agência oficial norte-coreana revela que Kim convidou Trump para ir a Pyongyang e que também concordou em visitar os Estados Unidos.
"Kim Jong Un convidou Trump para visitar Pyongyang em um momento conveniente, e Trump chamou Kim Jong Un para visitar os EUA". "Os dois líderes aceitaram o convite um do outro, convencidos de que isso servirá como mais uma ocasião importante para melhorar as relações entre a Coreia do Norte e os EUA".