Durante uma sessão especial transmitida ao vivo pela televisão estatal, a posse de Al Sissi ante os membros do parlamento e do governo foi saudada por uma salva de 21 tiros de canhão.
Aviões de caça desenharam a bandeira egípcia no céu do Cairo e helicópteros militares sobrevoaram o centro da capital.
Al-Sissi inicia assim um novo mandato em plena onda de prisões de opositores, o que reflete, segundo especialistas, temores do poder contra possíveis movimentos sociais.
Ele foi reeleito com mais de 97% dos votos em março contra uma oposição silenciada, depois de ter sido eleito pela primeira vez em 2014.
Entre os opositores e membros da sociedade civil presos recentemente estão o blogueiro e jornalista Wa;l Abbas, os blogueiros Chérif Gaber e Chadi Abuzeid e o opositor Hazem Abdelazim.
ONGs de defesa dos direitos Humanos denunciam regularmente a repressão implacável desde 2013 pelo governo contra os islâmicos e contra os ativistas laicos e de esquerda.
Após a recente onda de prisões, a ONG Human Rights Watch (HRW) denunciou em uma declaração na quinta-feira "o estado de opressão" que atualmente prevalece no Egito.