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Polícia de Los Angeles investiga denúncias de abuso sexual em universidade

George Tyndall é acusado de realizar exames vaginais sem luvas, introduzir seus dedos nas vaginas das pacientes, tocar seus seios e fotografar genitais

A polícia de Los Angeles (LAPD) investigará as denúncias de abuso sexual feitas por 52 ex-pacientes do doutor George Tyndall, que, durante 30 anos, trabalhou como ginecologista da Universidade do Sul da Califórnia (USC).

Em entrevista coletiva nesta terça-feira, o capitão da LAPD William Hayes precisou que 39 denúncias procedem da USC e as demais, de ex-alunas da Universidade que contactaram diretamente a polícia.

George Tyndall é acusado de realizar exames vaginais sem luvas, introduzir seus dedos nas vaginas das pacientes, tocar seus seios e fotografar genitais. O médico afirma que todos os exames eram justificados.

A USC chegou a um acordo amigável com Tyndall em 2017, um ano após ser colocado em licença para uma investigação interna que incluiu queixas documentadas desde 2000 e que destacavam ainda constantes comentários sexuais e racistas em suas consultas. O presidente da USC, C.L. Max Nikias, renunciou na sexta-feira passada.