"É uma notícia muito boa receber um caloroso e produtivo comunicado da Coreia do Norte", tuitou Trump, um dia depois de sua surpreendente decisão de cancelar as conversas por causa da "hostilidade" atribuída a Pyongyang.
"Logo veremos para onde vamos. Vamos esperar que para uma longa e duradoura prosperidade e paz. Apenas o tempo (e o talento) dirão", acrescentou.
Pyongyang reagiu comedidamente ao cancelamento, anunciado no mesmo dia em que a Coreia do Norte declarou ter desmantelado "completamente" seu único sítio conhecido de testes nucleares.
O primeiro-vice-ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Kim Kye Gwan, classificou nesta sexta como "extremamente lamentável" a decisão de Trump, mas deixou uma porta aberta ao diálogo, reiterando que Pyongyang está disposta a sentar "cara a cara, em qualquer momento e de qualquer forma para resolver o problema".
A cúpula de Cingapura teria sido a primeira entre um presidente americano em exercício e um membro da dinastia Kim, coroando um inédito período de aproximação, mas se anunciava complicada.
Washington exige uma "desnuclearização completa, verificável e irreversível" da Coreia do Norte. Pyongyang deixou claro, porém, que não renunciará a seu arsenal nuclear, enquanto não se sentir segura diante do que considera uma agressão americana.