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Estados Unidos responsabilizam Hamas por mortes em Gaza

Os nanifestantes palestinos que protestavam pela abertura da embaixada americana em Jerusalém foram mortos em confrontos


Washington, Estados Unidos - Os Estados Unidos responsabilizaram nesta segunda-feira (14/5) o grupo radical Hamas pelas mortes, causadas por Israel, de manifestantes palestinos que protestavam pela abertura da embaixada americana em Jerusalém.

"A responsabilidade por estas mortes trágicas é diretamente do Hamas", afirmou o porta-voz Raj Shah, em relação à violência registrada e que desatou uma onda global de indignação.

Fontes coincidentes apontam que pelo menos 55 manifestantes foram mortos pela repressão israelense, e o número de feridos é estimado em centenas, possivelmente até 2.000 manifestantes.

Nesta segunda-feira, ao ser pressionado na Casa Branca para comentar as mortes palestinas em Gaza por fogo israelense, Shah apenas disse que "não se pode perder de vista que o Hamas tem responsabilidade por esta situação".

A declaração de Shah quebrou o silêncio mantido pelo governo americano sobre as mortes, em um momento em que era celebrada a abertura da embaixada em Jerusalém.

É "um grande dia para Israel", assegurou o presidente Donald Trump no Twitter.

O vice-presidente Mike Pence assinalou que "graças à liderança do presidente, hoje celebramos que estamos fazendo história".

Já o secretário de Estado, Mike Pompeo, emitiu uma breve nota oficial, reafirmando o compromisso de Washington com uma "paz global e duradoura entre Israel e palestinos".

"Hoje estou orgulhoso de celebrar a abertura da embaixada dos Estados Unidos ante Israel em Jerusalém. Este evento torna realidade uma promessa feita pelo presidente Trump", expressou o chefe da diplomacia americana.

A Casa Branca divulgou um comunicado no qual assinala que a inauguração da embaixada cumpre de forma "rápida e eficaz" uma promessa de campanha, e se distancia de seus antecessores.

No âmbito político para além da Casa Branca, muitas vozes se somaram ao aplauso, em um gesto direto à base eleitoral, majoritariamente evangélica, de Trump e Pence.
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