Flores foram colocadas no veículo que transportou o caixão até um cemitério da cidade do norte da Inglaterra. E as pessoas aplaudiram quando o cortejo passou em frente ao estádio da equipe do Everton, muito próximo ao destino final.
Alfie Evans, que estava em estado terminal, faleceu no dia 28 de abril após uma longa batalha judicial de seus pais para conseguir, em vão, prolongar seu tratamento contra a opinião dos médicos, um caso que mobilizou até o Vaticano.
Com o apoio do papa Francisco e do governo italiano, o objetivo dos pais de Alfie era que lhes permitissem levar à Itália seu filho em estado terminal, depois que os médicos britânicos decidiram interromper o tratamento que aplicavam nele.
Mas, com a permissão da Justiça, o Hospital Alder Hey de Liverpool desconectou o menino do suporte vital, pois os médios consideraram que não havia esperanças de recuperação, e mantê-lo vivo seria prolongar seu sofrimento.
Alfie sofria de uma rara doença neurológica degenerativa e estava hospitalizado desde dezembro de 2016.
O caso de Alfie atraiu o interesse de todo el mundo, especialmente na Polônia e na Itália, cujo governo concedeu a nacionalidade italiana ao bebê com a esperança de facilitar sua transferência ao hospital pediátrico Bambino Ges; de Roma, mas os juízes britânicos apoiaram até o fim os médicos.