O jornal "The New York Times" ganhou 139 mil novos assinantes digitais nos três primeiros meses de 2018, e alcançou 2,783 milhões de assinantes das edições digitais - informou a empresa nesta quinta-feira (3/5).
As assinaturas e a venda do jornal em papel representam agora 63% do faturamento do grupo, contra 30% da publicidade - que, em 2011, representava mais de 50% da receita.
Enquanto o faturamento proveniente de assinaturas e vendas aumentou 7,5% no período, as receitas publicitárias caíram 3,4%.
O lucro líquido teve alta de 67%, a 21,9 milhões de dólares, um salto que se deve, em parte, ao efeito fiscal e a gastos excepcionais no primeiro trimestre de 2017.
Há vários trimestres, o grupo não comunica seus números de assinantes digitais, ou mistos (papel e digital).
Na segunda-feira passada, analistas do banco JPMorgan publicaram uma nota muito positiva sobre o "New York Times", estimando que o crescimento da área digital o sustentaria nos próximos trimestres.