Os policiais entraram no prédio de 22 andares ao sul de Paris às 5H00. O local estava ocupado por dezenas de estudantes desde 26 de março.
Alguns estudantes saíram de modo voluntário, enquanto outros atiraram garrafas e vários objetos contra os policiais. Uma pessoa foi presa por desacato.
A intervenção das forças de segurança havia sido solicitada pelo reitor da universidade, Georges Haddad, que estava preocupado com a situação depois que foram encontrados coquetéis molotov no centro de ensino.
A polícia informou que a operação ocorreu "sem incidentes".
O reitor afirmou que as três semanas de ocupação provocaram prejuízos de centenas de milhares de euros, que custarão muito caro à universidade e ao contribuinte.
Estudantes franceses começaram a ocupar universidades e março para protestar contra a reforma educacional de Macron, que quer conceder às universidades públicas o poder de estabelecer critérios de admissão.
Para os estudantes, essa reforma é um primeiro passo para um sistema de seleção até agora tabu no país da "educação gratuita para todos".