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Otan 'apoia' ataques ocidentais contra Síria

Segundo o secretário-geral, Jens Stoltenberg, ataques vão reduzir a capacidade do regime sírio de atacar o povo

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, manifestou neste sábado (14/4) seu apoio aos bombardeios de Estados Unidos, França e Reino Unido contra a Síria, em resposta a supostos ataques químicos realizados pelo regime de Bashar al Assad há uma semana.

"Isto vai reduzir a capacidade do regime de voltar a atacar o povo da Síria com armas químicas", disse Stoltenberg em um comunicado divulgado após o anúncio da operação.

Em um pronunciamento na noite desta sexta-feira (13/4), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que ataques contra a Síria estão em marcha. Os ataques seriam uma resposta ao possível uso de armas químicas pelo regime de Bashar al Assad no último dia 7, na cidade de Duma.
"Ordenei às forças armadas dos Estados Unidos que lancem ataques de precisão contra alvos associados à capacidade de armas químicas do ditador Bashar Al Assad", disse Trump.
O presidente americano ressaltou que os ataques ocorrerão "até que o regime sírio deixe de utilizar armas químicas contra civis". "Sustentaremos esta ação tanto quanto for necessário", disse.
Ainda no discurso, Trump classificou o uso de armas químicas como "crimes de um monstro" e advertiu a Rússia e o Irã, que apoiam o governo sírio.

Rússia e Irã, disse Trump, são "responsáveis por apoiar, equipar e financiar o regime criminoso" da Síria. Por isso, a Rússia "descumpriu suas promessas" de impedir que o governo de Assad use armas químicas, acrescentou.