Este canal "se encontra ativo, e a linha é utilizada dos dois lados", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Essa conexão, cuja suspensão foi anunciada várias vezes nos períodos de tensão, tem um papel-chave para evitar os incidentes no terreno e no céu sírio.
Trata-se de uma linha telefônica especial entre o centro de comando das operações aéreas da coalizão, situado no Catar, e seu equivalente russo.
Além da linha telefônica, russos e americanos chegaram a um acordo para respeitar certas pautas em suas operações, como convenções nas frequências de rádio, necessárias nas trocas entre pilotos dos dois países.
[SAIBAMAIS]
Russos e americanos também usaram este canal para definir zonas consideradas muito sensíveis por um dos dois e onde qualquer intrusão seria considerada uma ameaça.
Liderados pelos Estados Unidos, os ocidentais ameaçaram o governo de Bashar al-Assad com ataques iminentes, após responsabilizá-lo por um suposto ataque químico no início de abril no bastião rebelde de Duma.