"Nós deixamos muito claro que seria muito insensato usar armas químicas contra a população e os civis em qualquer campo de batalha", afirmou à imprensa durante a viagem ao Golfo.
A advertência de Mattis, que recordou os bombardeios americanos do ano passado na Síria após um ataque com armas químicas, acontece após informações sobre o uso de cloro pelas forças do regime sírio na zona controlada pelos rebeldes perto de Damasco.
"Quero reiterar que seria muito insensato da sua parte utilizar armas equipadas com produtos químicos e acredito que o presidente (Donald) Trump deixou muito claro no início de seu mandato", completou Mattis.
O secretário de Defesa indicou ter sido informado sobre o uso de cloro e de sintomas que poderiam ter sido provocados pelo cloro, mas afirmou não ter provas determinantes no momento sobre tal uso.
Em abril do ano passado, o presidente Trump ordenou o lançamento de um míssil contra uma base aérea do regime sírio depois que Washington declarou que a instalação havia sido utilizada para executar um ataque mortal com gás sarin contra uma cidade vizinha.
O uso de cloro como arma está proibido pela lei internacional e a Rússia é responsável por supervisionar a destruição do arsenal químico sírio.
O fato do regime do presidente sírio Bashar al-Assad ainda ter armas químicas mostra que "ou a Rússia é incompetente ou coopera com Assad", disse Mattis.