O presidente americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (26) que os Estados Unidos estão dispostos a falar com o regime da Coreia do Norte, mas apenas "sob as condições adequadas".
"Temos sido muito duros com eles e, pela primeira vez, querem falar conosco. Vamos ver o que acontece", disse Trump na Casa Branca, em uma reunião com os governadores dos estados federados, depois de Pyongyang manifestar sua disposição de voltar à mesa de negociação.
Entretanto, o presidente americano não detalhou suas condições para um eventual diálogo.
Pouco depois, a porta-voz do Executivo de Trump, Sarah Sanders, assegurou que os Estados Unidos continuarão "realizando uma campanha de pressão máxima no regime", na linha com a posição mantida por seu governo: "a desnuclearização deve ser resultado do diálogo com a Coreia do Norte", acrescentou.
A Presidência sul-coreana anunciou no domingo que a Coreia do Norte estava "disposta" a conversar com os Estados Unidos, após um encontro com a delegação norte-coreana na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Pyeongchang, na Coreia do Sul.
A delegação norte-coreana expressou sua "concordância com os diálogos intercoreanos e que as relações entre o Norte e os Estados Unidos deveriam melhorar conjuntamente", segundo um comunicado de Seul.
Este gesto de abertura é feito somente alguns dias depois da imposição de novas sanções contra Pyongyang por parte de Washington.
Na sexta-feira, Donald Trump anunciou as "sanções mais duras impostas a um país", ao revelar novas medidas destinadas a obrigar a Coreia do Norte a acabar com seu programa nuclear e de mísseis balísticos.
Pyongyang, por sua vez, qualificou no domingo as novas sanções como um "ato de guerra", segundo um comunicado do Ministério norte-coreano das Relações Exteriores publicado pela agência oficial KCNA.