O presidente Donald Trump atribuiu nesta quinta-feira (15/2) o tiroteio em uma escola da Flórida, que tirou a vida de 17 pessoas na véspera, a uma perturbação mental e à falta de vigilância.
"Tantos sinais de que o atirador da Flórida era um perturbado mental, expulso, inclusive, da escola por sua conduta má e errática. Os vizinhos e os colegas de turma sabiam que era um grande problema. É preciso informar esses casos às autoridades sempre, de novo e de novo", tuitou o presidente americano nesta quinta-feira.
Trump não mencionou em momento algum o problema das armas de fogo, apesar de o autor do tiroteio, Nikolas Cruz, de 19 anos, estar armado com uma AR-15 e vários carregadores quando invadiu a escola secundária Marjory Stoneman Douglas no final das aulas de quarta.
Trump determinou que as bandeiras sejam colocadas em meio mastro em respeito às 17 vítimas da violência. "Nossa nação está de luto por aqueles que perderam seus entes queridos no tiroteio na escola secundária Marjory Stoneman Douglas", afirmou o presidente.
O presidente anunciou nesta quinta-feira (15/2) que deve visitar a escola em Parkland, no estado da Flórida, onde no dia anterior um jovem matou 17 pessoas. "Estou fazendo planos para visitar Parkland, para me encontrar com as famílias", declarou o presidente em um pronunciamento à nação após o tiroteio.
Trump evitou, no entanto, qualquer referência à legislação vigente sobre a posse e porte de armas de fogo.
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