Os testes foram realizados em 2014 em território americano por parte de um organismo europeu de saúde no setor do transporte, o UEGT, fundado pelos quatro grupos. Mas o caso adquiriu uma nova dimensão nesta segunda, quando o jornal alemão Süddeutsche Zeitung afirmou que estes testes sobre os efeitos de inalação de óxidos de nitrogênio (NOx) também foram realizados com 25 humanos com boa saúde.
Bernd Althusmann, ministro da Economia da Baixa Saxônia, um estado federal acionista da VW, classificou essas experiências de "absurdos indesculpáveis", informou a agência DPA.
No final de 2015, o grupo Volkswagen admitiu ter equipado 11 milhões de veículos diesel com um programa de computador que falseava os testes antipoluição e ocultava as emissões que eram, às vezes, 40 vezes superiores ao autorizado pelas normas vigentes.
Depois do "dieselgate", as montadoras alemãs decidiram acabar com a atividade do UEGT, atualmente em liquidação, segundo o Süddeutsche Zeitung.