Pequenas filas se formaram em vários centros de coleta de assinaturas para validar a Primeiro Justiça e Ação Democrática. Em um dos postos, no leste de Caracas, Clemente Moreno, disse à AFP que compareceu "para consolidar o poder do voto".
"Só com o voto podemos sair desta barbárie", disse.
A Assembleia Constituinte adiantou para antes de 30 de abril as eleições presidenciais, nas quais Nicolás Maduro tentará a reeleição.
"São eleições repentinas inventadas pelo governo, porque temem que a situação econômica, que já é terrível, continue piorando", disse o líder da Ação Democrática, Henry Ramos Allup, que já expressou suas aspirações presidenciais.
A Constituinte ordenou a reinscrição de vários partidos de oposição que ficaram à margem das eleições municipais em dezembro do ano passado, argumentando fraude na eleição de governadores em outubro.
A oposição, dividida e com seus líderes principais -Leopoldo López e Henrique Carpriles- impossibilitados de disputar as eleições, não consegue decidir como encarará a disputa.