A porta-voz do hospital al-Jala de Benghazi, Fadia al-Barghathi, afirmou que 25 mortos e 51 feridos foram levados para esse estabelecimento. Outros nove mortos e 36 feridos foram registrados no Centro Médico de Benghazi, segundo seu porta-voz, Khalil Guider.
O número de óbitos pode aumentar, já que vários feridos se encontram em estado grave, e outras vítimas podem ter dado entrada em clínicas particulares. Essa mesquita é conhecida por ser um reduto de grupos salafistas que combateram os extremistas em Benghazi junto com as forças do homem forte do leste líbio, o marechal Khalifa Haftar.
Ahmad al-Fituri, um responsável dos serviços de segurança ligados às forças do marechal Haftar, morreu no ataque, de acordo com o porta-voz militar em Benghazi Milud al-Zwei. A Líbia está imersa no caos desde a revolta popular que pôs fim ao regime de Muamar Kadhafi em 2011.
Bastião da revolução líbia, Benghazi se tornou um reduto de grupos extremistas. A cidade foi especialmente afetada pela violência contra as representações diplomáticas e as forças de segurança.